Fórum de discussão sobre o futuro do Recife: debate propositivo dos problemas da cidade com especialistas em diversas áreas
O presidente do Instituto Teotônio Vilela, em Pernambuco, André Régis, lança, em 31 de maio, o programa: “Recife que queremos” - Fórum permanente de discussão com o objetivo de identificar os principais problemas da cidade e ao mesmo tempo apresentar soluções viáveis. O primeiro encontro acontece no hotel Atlante Plaza, Avenida Boa Viagem, das 8h30 as 10h30. O público pode participar. O número de vagas é limitado. Inscrições no email: itvpernambuco@gmail.com. O evento também será transmitido ao vivo pelo blog do ITV (http://www.itvpe.blogspot.com).
A discussão prossegue nas redes sociais facebook e twitter.com.
“Queremos a lógica propositiva do debate qualificado com profissionais especialistas, de maneira que possamos apresentar resultados pontuais para cada problema”, explica Régis. Entre os principais temas estão: educação, saúde, conservação das ruas e das calçadas, transporte público, trânsito e infraestrutura para a Copa 2014.
No comando do primeiro encontro está o engenheiro e professor da UPE Heldio Villar, PhD em Geotecnologia Ambiental, pela Universidade de Manchester, na Inglaterra. Villar faz palestra inicial intitulada: "Que Recife queremos?", onde fala de aspectos históricos da formação das cidades e lança as bases das discussões que, nas palestras subsequentes, nortearão o I Fórum.
O palestrante foi, por mais de duas décadas, engenheiro da Prefeitura do Recife e, na formação acadêmica, morou no Canadá e Inglaterra. Teve a oportunidade de visitar diversos países e sempre traçou paralelos entre as cidades que conheceu e o Recife. Recentemente, Heldio Villar negociou um acordo de cooperação entre a UPE, e a Universidade de Tecnologia de Compiègne, na França. Entre as áreas de cooperação está a de Engenharia dos Sistemas Urbanos, que ele considera vital para melhorar as condições de vida nas cidades brasileiras.
“A qualidade de vida no Recife se deteriora a cada dia. Além dos graves problemas nas áreas de educação, saúde e mobilidade, vivemos numa cidade sem calçadas, fato que simboliza um enorme déficit de cidadania. No debate acerca do futuro do Recife, queremos contribuir de forma qualificada. Isso justifica a criação do Fórum. Precisamos ouvir especialistas, debater e propor políticas públicas, voltadas para a restauração do sentimento de conforto e do prazer de morarmos numa capital que sempre encantou moradores e visitantes. A população não aguenta mais o debate vazio”, explica André Régis.
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