FHC fez mais que Lula pela geração de energia elétrica
No governo FHC, capacidade instalada cresceu 48% e sob Lula deverá ficar em 43%
No governo do PSDB o crescimento da capacidade instalada foi de 48%, conforme mostram dados do próprio ministério de Minas e Energia e da Aneel. No governo Lula não passará de 43%.
Dados do Balanço Energético Nacional realizado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) do Ministério das Minas e Energia (MME) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informam que a capacidade instalada de geração de energia no Brasil, ao final de 1994, pouco antes da posse de Fernando Henrique Cardoso, era de 54.105 MW.
Ao final de 2002, último ano de governo do PSDB, essa capacidade chegou a 80.315 MW, ou seja, um aumento de 48%. Projeções dos mesmos órgãos indicam, entretanto, que em 2010, quando o presidente Lula encerrar seu segundo mandato, a capacidade instalada de energia no Brasil terá evoluído menos, pois a variação deverá estar entre 40%, numa hipótese pessimista, e 43% na melhor das hipóteses. A comparação é do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura).
"Isso significa que o governo do PT e de Dilma Rousseff, que foi ministra de Minas e Energia, não terão sido capazes de agregar mais energia do que aquela agregada nos anos FHC", resume o deputado Bruno Rodrigues (PE), membro da Comissão de Minas e Energia da Câmara.
"A verdadeira comparação não é aquela feita com números absolutos. É com a variação percentual que existiu nos dois períodos. Esta comparação o PT não quer fazer porque ela revelará que o governo Lula aplicou menos na geração de energia nova do que seu antecessor", destacou.
Para o deputado Eduardo Gomes (TO), os números oficiais do próprio governo "desmontam a versão de que houve mais investimentos em geração de energia no país na gestão petista".
Segundo ele, "ainda que o governo Lula consiga atingir os 43%, ficará distante daquilo que foi alcançado e agregado pelo governo de Fernando Henrique", afirmou Gomes. "O governo Lula mente obsessivamente quanto ao que realizou na área da geração de energia. Os números são reveladores", acrescenta o deputado.
Os investimentos no setor de energia também foram maiores, em relação ao PIB (Produto Interno Bruto), no governo do ex-presidente FHC. De acordo com dados divulgados pelo site Contas Abertas, em 2002, último ano do governo do PSDB, os investimentos no setor energético atingiram 0,20%. No ano passado, o governo Lula destinou 0,13% do produto para o setor.
Veja o desempenho dos investimentos em energia ano a ano nos dois governos segundo o percentual do PIB. Em 1999, por exemplo, o total de investimentos chegou a 0,27% do PIB.
Nos anos seguintes, estes percentuais foram de 0,18% em 2000; 0,18% em 2001; 0,20% e em 2002 fechou em 0,23%. No primeiro ano do governo Lula, o volume investido no setor elétrico já registrou queda e ficou em 0,17%. Nos dois anos seguintes, mais uma queda para 0,15%. Em 2006, 0,14%; em 2007, 012% até os 0,13% registrados em 2008.
Fonte: Agência Tucana
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